Eu sei que estou em falta, mas assim que perceber como é que se tratam fotos para as colocar aqui (este é um Mac) dou noticias do jantar, do Natal, tudo e tudo e tudo!!!!!
Esclareço apenas que não tem sido bom TEM SIDO FANTÁSTICO!!!!
Assim, e conforme escrevi no FB, a todas as minhas PESSOAS, FAMILIARES e AMIGOS desejo um feliz 2014!!!!!!!
(a parte que não escrevi no FB: a todas as outras desejo um 2014 recheadinho de leituras da gramática e bom senso)!
terça-feira, dezembro 31, 2013
sexta-feira, dezembro 20, 2013
E amanhã,
é dia de Salsa, familia e amigos, risos e boa disposição!
É um jantar de natal sui generis, daqueles ao qual ninguém vai por dever mas por prazer!
E este ano, porque estou de férias, não tive que gramar jantares, nem discutir jantares alheios, e é tão bom!
Este Natal é mesmo Natal!
É um jantar de natal sui generis, daqueles ao qual ninguém vai por dever mas por prazer!
E este ano, porque estou de férias, não tive que gramar jantares, nem discutir jantares alheios, e é tão bom!
Este Natal é mesmo Natal!
segunda-feira, dezembro 16, 2013
sexta-feira, dezembro 13, 2013
E ao fazer a wish list 2014
percebi, que o que quero mesmo, o que eu queria mesmo em 2014, eram vocês.
Nunca pedi nada de fácil, por isso mantenho-me igual a mim mesma.
Queria 30 minutos, 15, só mais um, com o meu Pai, a minha avó, e o meu avô.
Queria mais um abraço, um colo e uma palavra, um chá, umas pataniscas ou ir mais mais uma vez comprar manteiga.
Nem que fosse mais um estalo, daqueles que não mereci.
É que por aqui não é fácil, e já enchi a minha casa com as vossas fotografias, mas falta o calor dos vossos braços, abraços e beijos.
Vocês faltam-me.
Eu já percorri todas as memórias, mas falta-me só mais uma. Só mais um beijo. Só mais uma conversa, só mais um fado.
Por aqui, estamos bem, mas vocês são aquela memória, são aquele segundo que deixa qualquer minuto incompleto.
Vocês são o pedaço de memória, de coração, que me faz acordar sempre com saudades e que deixa um rasto de silêncio em cada festa.
Não Fernando, não te vamos ver mais no tanque a lavar couves e batatas, nem vais fazer mais pasteis de massa tenra Laidita.
Pois é Zequinha, parece que os rolos, para este ano estão todos prontos, já finalizamos a encomenda.
A única coisa que ainda não finalizamos foi este depois do Adeus, o ficar-mos sós.
Wish list to 2014
starts like this, ainda que não seja o primeiro desejo....
nada de criticas, que estamos em modo wish list e não realidade!
E pode ter a aparência do Rodrigo Lombardi que está no público, que eu juro que não apresento reclamação!
Porém, e aqui reside o cerne da questão, tem que pensar e aceitar que....
eu....
E pode ter a aparência do Rodrigo Lombardi que está no público, que eu juro que não apresento reclamação!
Porém, e aqui reside o cerne da questão, tem que pensar e aceitar que....
E porque sou mãe (orgulhosa) de dois rapazes
não resisto e publicar isto Carta de mãe aos filhos,
Exactamente, o que lhes costumo dizer, mais ou menos.
Exactamente, o que lhes costumo dizer, mais ou menos.
terça-feira, dezembro 10, 2013
Breathtaking in Christmas time
e eu que já não sou pessoa de me acreditar em cenas de filmes, fiquei sem palavras.
Um mordomo, nem uma palavra, esta música num I phone e tulipas.......
Parece que o Natal me traz o que nem pedi. E nem sei! (Aqui entre nós, pago para ver!)
domingo, dezembro 08, 2013
Christmas time
E por aqui temos a casa em modo Natal (amanhã coloco as fotos) e temos a casa em modo nós.
Porque não é só no Natal que há família e amigos do coração, é o ano inteiro, e por isso na entrada da nossa casa, para além de três corações que dizem "live, love, laugh" vai estar colocado um quadro que nos define como família.
Porque este foi um ano terrível, faço das tripas coração para que termina da melhor forma, com uma família unida, algumas prendínhas (sobretudo para o J. e M.) mas que seja sobretudo um LAR.
Esta nossa casa, é o seio da minha família, o porto de abrigo para o qual eu volto e fico, e o lar dos meus filhos que a amam, que a sentem, que a vivem como a sua casa, e que enroscados no sofá me dizem que a nossa casa é perfeita.
Não tem a ver com luxo, tem a ver como que se sente nesta casa.
É uma casa feliz, ralhada, prática, cheia de gente, família, amigos, risos, miúdos que correm e falam, e adormecem meios enrolados nas mantinhas e meios descobertos.
É uma casa cheia de mim e dos meus.
É uma casa com camélias e loureiro, e um cão.
É uma casa onde amigos dançam salsa às três da manhã, se assa chouriço, se bebe vinho, cerveja, se faz churrascos no Verão, e na qual à 2 da manhã ainda há amigos a chegar.
É uma casa onde há sempre mais um par de pantufas, ou um casaco polar para quem tem frio.
É esta uma casa de crianças que brincam e vêm filmes e adormecem até que as mães (amigas) as deitem todas na mesma cama, como se todos os anjos dormissem no meu quarto.
É uma casa cheia de cheirinhos mas onde se arrastam móveis porque a Ladies night é para dançarmos até de madrugada.
É esta que casa recebe todos, até os que já não são bem-vindos, mas que precisam.
É uma casa onde todos cabem e todos sentem.... todos a sentem como sua, todos (os que são de casa) a sentem como lugar de descanso, de risos de choros, de ficar.
Esta casa, a minha casa, com toda a família (mesmo a ex familia) os amiguinhos, as amigas, os amigos, esta casa é o meu Natal todos os dias, e como sou feliz por isso! E grata!
A minha casa, que é mais que a minha casa, é um Natal diário! Obrigada.
quinta-feira, novembro 28, 2013
Música fofinha
quarta-feira, novembro 27, 2013
Música de gerações
porque o J. está apaixonado, pediu-lhe namoro e ela aceitou!
E ele está tão feliz, está no céu e orgulhoso de si, porque tem uma namorada.
E eu? Eu estou feliz por ele, e feliz por mim, porque já cresci, já vivi, mas sei o que é que se sente, e fico feliz, porque o J. está apaixonado e eu contínuo a ser feliz com o amor, sou mais que qualquer amargura de boca ou de vida. Acredito no amor, sempre!
segunda-feira, novembro 25, 2013
So happy
e porquê?????
Porque estou de férias, de vacaciones, e nesta época de Natal dá imenso jeito (para compensar o ano passado que foi verdadeiramente merdoso). Mas este ano não, este vai ser muito bom!!!!
quinta-feira, novembro 21, 2013
Intelectualmente roubada
é como me sinto.
Nunca mais digo a ninguém nenhuma ideia minha, porque já é a segunda vez e à terceira era preciso ser uma cavalgadura para cair.
Por isso nunca mais esta boca se abrirá para partilhar nada.
É certo que não tenho filhas nem sobrinhas, mas fui indecentemente roubada na mesma...... faltinha de imaginação XIÇA (que educada que estou, apetece-me é dizer the F word).
terça-feira, novembro 19, 2013
A minha vizinha
que deve ser a pessoa:
- mais limpa, porque ao que arrasta os móveis todas as noites, suponho é para limpar;
- mais sexy, os tacões dela entoam pela casa, às 7.10 da manhã, acho que dorme com os stiletos já calçados,
é surda como uma porta, só isso explica o volume da televisão a esta hora.
Explica também os dois factos supra.
- mais limpa, porque ao que arrasta os móveis todas as noites, suponho é para limpar;
- mais sexy, os tacões dela entoam pela casa, às 7.10 da manhã, acho que dorme com os stiletos já calçados,
é surda como uma porta, só isso explica o volume da televisão a esta hora.
Explica também os dois factos supra.
Mais uma manifestação, vá lá .....
Sinceramente quando morreu alguém de quem eu gostava (e a ultima pessoa foi minha avó) não me passou sequer pela cabeça ir ao FB, mas agora a malta lava os dentes ou bebe um copo de água e tudo publica, instagrama e laika.
Ora a propósito de um rapaz que morreu recentemente, foi um tal colocar fotos do acidente, e as pessoas gostam, tudo clica. Acho de um extremo mau gosto.
Hoje os amigos alteram as fotos para a imagem supra,e o que acontece?
Temos um facebook em que:
- luto está numa relação;
- luto gave não sei o quê no candy crash;
- luto a caminho de não sei onde.
Sinceramente, não percebo mesmo..... Mais sentimento e menos ridículo era o ideal.
segunda-feira, novembro 18, 2013
Eu juro que não vos quero cansar
mas este senhor faz-me muita companhia....... Noite fria, chá quente e este som.
Perfect
domingo, novembro 17, 2013
Sunday night
e vou ver este filme, pela ésima vez.
"Read it to me, and i´ll come back to you".
Gosto de amores assim, amores de verdade, com todas as dificuldades reais, mas que se superam.
Se calhar só nos filmes é que é assim, mas who cares?!? há que acreditar em sonhos, são verdadeiros enquanto duram.......
sexta-feira, novembro 15, 2013
E tu sabes que és má pessoa
e que deixaste a paciência no ventre da tua mãe, quando reparas que há quem nos dia de hoje receba os parabéns nas redes sociais, e bota um like e comenta todos e cada um dos posts.
Parece aqueles programas de rádio de "há atrasado", em que se dedicava uma música pedida a toda a familia especialmente (mãe, pai, avó , avô, 20 irmãos do lado da mãe, mais cinquenta do lado do pai, sem esquecer as madrastas e padrastos ao longo de uma vida, filhos (15 todos de pais/mães diferentes) e 12 netos que "benzósdeus" irão nascer com saúdinha no próximo mês)).
quinta-feira, novembro 14, 2013
Gosto, tão tonta....
é que, e não obstante detestar comparações, Azeitonas é para mim no presente, como Carlos Paião no passado. É simples, sem merdas (bota vernáculo senão não eras tu).
E gosto mesmo.... tonta de mim ....
quarta-feira, novembro 13, 2013
Eu sabia que me tinha faltado uma
uma das minhas frases rónhónhó, vou ali meter nojo e volto já, e cá vai: Adoro a nova trend das fotos. Passou a fase boca de pato e tiques nos dedos para vou ali pôr o braço em forma de pega de garrafão e inclinar-me ligeiramente para trás..... É merdoso eu sei, mas paciência.
O prometido....
Bem,
não são assim tão quentes, e nem serão assim tão boas, mas há que criar um
certo drama, antes de recomeçar.
Bem,
a modos que ando particularmente cínica mas, graças a Deus, consigo travar a tempo
os pensamentos que estão prestes a sair boca fora, e aqui vão alguns deles:
- uma rapariga, vá lá, "muito dada" afirmou que queria um coração elástico; pensamento meu: não precisas de um coração elástico, precisas de um travão de tenazes.... nas pernas (é mau eu sei);
- . uma outra publicou um daqueles chichés de mau gosto do tipo a vida “ai é vida é boa... mas depois vem uma vaca e estraga tudo”; pensamento meu: certamente é bipolar ou sofre de perda de memória, porque ela já foi e é uma vaca, ou então mais cinicamente comentar: é pá tamos numas de verbalizar o que vês quando te olhas ao espelho;
- ai eu perco tudo o que é gorros e guarda-chuvas”; palavras minhas: podes usar luvas, porque nunca perdeste um anel.
Sei
que há mais, a passada semana foi particularmente profícua, mas como ainda não
criei o hábito de andar de caderninho (eu ando de caderninho, mas preciso de um Moleskine adequado ao efeito), agora que os queria partilhar, foram-se
(hão-de voltar.....).
Mas
das coisas boa, há que referir que regressei ao trabalho, e estou a gostar
muito.
Este
ano tenho que estar particularmente grata, porque pela primeira vez, estou a
trabalhar e venho para casa, e não há nada como beijar os filhos de manhã e à
noite. E pela primeira vez posso fazê-lo.
É
certo que saio de casa às 7.30 e só regresso cerca das 21H, mas mesmo assim é
melhor que passar dias sem os ver, e ter que dormir noutros sítios, que por
muito confortáveis que sejam, não são a minha casa.
Por
isso agradeço todos os dias esta mudança tão positiva.
Motivada
por esta mudança, é a minha crescente devoração de livros.
Como viajo de
comboio cerca de duas horas e meia por dia, aproveito para ler, e tem sido
excelente porque já li vários livros que estavam em espera.
E a
leitura acalma-me. Por momentos vivo seguramente uma vida que não é a minha,
viajo para sítios que não conheço e enriqueço-me com experiências contadas de
outras vidas, de outros amores, de outros lugares de outros cheiros. E sinto-me
mais rica, e ao mesmo tempo sinto que me falta tempo.
Tenho
36 anos e temo não ter tempo para ler tudo o que quero, e viver tudo o que
quero.
E
esta nova forma da minha vida, ainda que perfeitamente sincronizada, em tempo e
actividades, ainda que por vezes me faça sentir um ratinho na roda, é bem
melhor que qualquer outra.
Ter
o tempo e a mente sempre ocupados com actividades válidas e interessantes,
elimina todo e qualquer tempo gasto com o que não interessa ou com
pensamentos medíocres.
Há um ano atrás, eu estava verdadeiramente na
merda.
Hoje
sou outra pessoa, e acho sinceramente que sou melhor pessoa.
Mas
agradeço também o ano que passou.
Foi
fundamental para o que sou hoje. Limpei a minha vida. Fui quase ao fundo e
voltei.
Agora
quero preservar tudo o que tenho (fiquei apenas com o que é realmente
importante) quero lutar com unhas e dentes para resolver problemas antigos, e
sobretudo não perder a noção de mim que tenho agora.
De
que me basto assim, de que mesmo sendo uma vidinha, eu gosto desta vida. Gosto
de me deitar sossegada, de não sonhar, de não ter insónias, de não perder tempo
a ler sinais.
Gosto
desta tranquilidade, da segurança de saber que resolvi em mim todas as dores e
toda a raiva, e todo o azedume.
Hoje
já não tenho recados para dar (o que não significa que em tom de brincadeira me
lembre de alguns) não há nada para confrontar, porque simplesmente não quero
saber. Acabou e tirando uma ou outra provocação, já não sobra nada.
Aqui
admito o defeito. Acho que criei um modo de sobrevivência que consiste
essencialmente num reset parcial a curto prazo. Ou seja, a curto prazo apago da
memória tudo o que foi bom, mas deixo as coisas más presentes, apenas para me
lembrar de não voltar. Com o passar do tempo vou esquecendo também as más e
guardo apenas as muito más (questões de segurança), depois esquecerei tudo,
esquecerei até esse período da minha vida, até desconfiando se o vivi mesmo. E
um dia, no dia em que sentir que sarei volto a relembrar tudo, e sobretudo as
coisas boas, e mais que boas ou más, as que aprendi, as que me acrescentaram
algo, as que contribuíram para eu ser melhor. Nessa altura conseguirei olhar
para as más apenas como dores de crescimento, sem rancor, sem mágoa, apenas
como experiência, quem sabe até com compreensão.
Mas
isso demora o seu tempo... Who cares!?! Hoje eu voltei a ser como sempre fui,
acreditando que o melhor está sempre para vir, e enquanto não vem esse amanhã (e que nem sei sequer se chega) vamos lá aproveitar hoje da melhor maneira, da
mais serena, mais responsável e mais feliz.
domingo, novembro 10, 2013
segunda-feira, novembro 04, 2013
Negro
Ando com um humor do mais negro possível e muito, mas muito cáustico.
Hoje ouvi uma fulana/azeiteirola/fresca/vocês sabem o tipo, dizer: "tenho uma paixão por homens de farda."
Tive que me morder para não lhe perguntar: E a do lixeiro, também lhe causa paixão?.
É no que dá estar atenta às conversas alheias.....
Hoje ouvi uma fulana/azeiteirola/fresca/vocês sabem o tipo, dizer: "tenho uma paixão por homens de farda."
Tive que me morder para não lhe perguntar: E a do lixeiro, também lhe causa paixão?.
É no que dá estar atenta às conversas alheias.....
domingo, novembro 03, 2013
Epifania
Não é sempre, mas há dias em que as ideias me surgem no ar e eu apanho logo ali, naquele momento em que ainda estou entre o sonho e o acordar. E hoje foi este: Gente estúpida está para a minha vida, como as gomas para a alimentação. Não alimentam mas entretêm.
É isto.
sábado, novembro 02, 2013
Conversa
por ora tão só na minha cabeça, mas como sou rapariga de pavio curto, temo que em breve me saia pela boca fora.
Eu - Ó D. namoras com quem? Anda alguma gaja atrás de ti?
D - Porquê?
Eu - Por nada, só keria dar show e fazer de conta que adivinho a próxima namorada do C.!
(sim, eu tenho uma pequena veia me faz ser, às vezes, um bocadito cabra). Sorry.
Eu - Ó D. namoras com quem? Anda alguma gaja atrás de ti?
D - Porquê?
Eu - Por nada, só keria dar show e fazer de conta que adivinho a próxima namorada do C.!
(sim, eu tenho uma pequena veia me faz ser, às vezes, um bocadito cabra). Sorry.
sexta-feira, novembro 01, 2013
I´m back
ora vai daí e reactivei a minha conta do facebook, porque era necessário para comunicar com o meu irmão e cunhada, de modo mais barato.
E até pensei que alguma coisa tinha mudado, mas afinal a merda continua a mesma, e passo a enumerar:
1º - as pessoas publicam músicas e assinalam que gostam, caso para dizer: ó besta se não gostasses não publicavas;
2º - continuam a publicar cartazes com frases feitas, nas quais o Shakespeare é um verdadeiro Cristo, autor de tudo e mais alguma coisa. O Bob Marley vem logo em 2º lugar;
3º - os pontapés na gramática são constantes, até em inglês. Vá lá usem o tradutor do google que em frases pequenas é muito jeitosinho;
4º - mandar bocas em jeito de "o teu estado" é mato, e agora ainda é pior com o "a sentir-se triste". Amadureçam se faz favor, e se têm algo para dizer, digam à pessoa, isso de indirectas é infantil, e mostrar tanta carência dá vontade de chamar pelo gregório.
5º - gentinha que no mesmo dia aparece em fotos de festas e coloca no Fb músicas e frases do género "estou sozinho e sinto a tua falta". Menos. Vamos lá não partilhar a intimidade com o povo, e se estavam assim não andavam em festarolas roda no ar.
6º - Pessoas com qualquer tipo de relação fora do fb mas que não querem dar a conhecer (e toda a gente farta de saber e a assobiar pró lado) a publicar as mesmas músicas. Criaturas de Deus, ninguém acredita em coincidências.
7º - Gente que no fim-de-semana anterior manda sms à ex e no seguinte está numa relação. Coitado(a), continua a ser uma merda e a actual não sabe.
8º - O pessoal publica fotos de carro acidentado e a maltinha diz que gosta. Hein?????
9º - Casais com palavras tipo "txi amo" e "mô, sendo que são tugas. Hello???? Posso ir buscas tonéis de azeite a vossa casa?
Enfim, é isto. Mas para estudo sociológico é do melhor. Até já imagino o tema. "da decadência pessoal e publicidade da mesma".
segunda-feira, outubro 28, 2013
Num blog relativamente esquizofrénico
uma música ouvida pela pela primeira vez em 2010, e que soube, de imediato, que fazia e faria sentido.
(este continua sem ser um blog musical, mas há aquelas músicas perfeitas que enchem a minha vida)
quarta-feira, outubro 23, 2013
Skipe
Este programa, funcionalidade ou "what ever" tornou-se para mim a última coca-cola no deserto.
Eu sei que já existe desde o tempo da maria carqueja, mas nunca precisei.
Porém com o nascimento do meu sobrinho, e a ida da minha irmã e mamãe para o reino de sua majestade, toda a conversa é feita via Skipe.
E é uma maravilha!
Funciona bem, fala-mos e vê-mo-nos, enfim é um novo mundo que nasce diante dos meus olhos.
Não sei quem inventou esta pequena maravilha, mas vai daqui o meu sincero obrigada, por mim até é merecedor de um nobel na respectiva categoria.
Se o inventor do Skipe ler este blog (eu é k me acho boa!) vai daqui uma sugestão: skipe com tele-transporte.
A malta iniciava a video chamada, era tele-transportada para o destino, e depois carregava num botão quando tivesse que regressar à origem.
Fica a sugestão!
terça-feira, outubro 22, 2013
Sem tempo
é que têm acontecido coisas maravilhosas, eu quando estou feliz, sou um bocado preguiçosa.
Para contrabalançar ainda há dramas para resolver.
Talvez no próximo fim-de-semana, arranje um tempinho.
Fiquem com esta, muito muito munitinha (na minha opinião bossa nova à portuguesa e com dedilhado em guitarra portuguesa).
Para contrabalançar ainda há dramas para resolver.
Talvez no próximo fim-de-semana, arranje um tempinho.
Fiquem com esta, muito muito munitinha (na minha opinião bossa nova à portuguesa e com dedilhado em guitarra portuguesa).
quarta-feira, outubro 16, 2013
Filipe
e desde as 13.45H de ontem que sou Tiá. E é tão bom!!!! E o meu pequeno Buda é tão lindo.........
segunda-feira, outubro 14, 2013
People Are Strange ....
but sometimes, they are only stupid.
É um problema geracional, porque nem quero pensar que será um problema da humanidade (se bem que, começa a parecer transversal a qualquer género ou idade).
Mas de facto o ser humano está cada vez mais estúpido.
Perdeu a capacidade de aceitar a relação entre facto e consequência, ou, perdeu a capacidade de perceber que no mundo real a desculpa da mamã já não funciona.
Lê em todo o lado que "Karma is a bitch", mas nem sequer "googla" o significado de Karma, e por isso não percebe.... ou não quer perceber.
E porquê? Porque é mais fácil pensar que se pede desculpa e tudo fica igual.
Mentira.
Cada acto tem uma consequência, e mesmo que se desculpe e teorize, nada fica igual. Não é possível. A borboleta bateu asas, e portanto em algum lugar do universo está a ser gerado um tornado ou um furacão.
E a atitude inteligente seria aceitar, e arrepiar caminho. Aceitar a existência de uma consequência inevitável para o acto praticado, e pensar sobre o acto, que se conteve em si a capacidade de gerar um tornado, será melhor, no futuro, evitar.
Mas não.
A geração das desculpas e das merdices, acha no seu intimo que a fuga prá frente é que é, pedir desculpa é só porque parece dever de oficio, e não é intrínseco, parece o preenchimento do modelo 129 em jeito de "eu até pago a coima mas deixe lá ficar tudo na mesma".
Acordem.
Este mundo, ou o meu mundo, já não está para aí virado. A órbita é outra.
A desculpa é admitida mas apenas como tal. Não significa uma mudança no futuro. E sobretudo não significa uma alteração da tábua de valores. Essa não muda.
Aprendam. A sério, estudem, percebam o significado de amor, amizade, lealdade, resiliência, ou até de outros termos como personalidade, orgulho ou valor.
É que são outra coisa, que em tempo, espaço ou modo se confundem (para mentes mais inábeis) com apenas se ser estúpido, e nós não queremos disso, o país dispensa e a humanidade não precisa.
quarta-feira, outubro 02, 2013
Tiá
Não caros leitores, não é nenhum erro ortográfico.
É o nome de um amor entre sobrinhos/tia existente unicamente na minha família.
Os meus ricos filhos tratam a minha irmã (tia e madrinha deles) por tiá, e vai daí, temos uma nova categoria familiar. Existem tias e tiás.
A minha ustosa é Tiá duas vezes (do J. e do M.) e eu, em breve serei tiá, do Filipe (filho do meu mano).
E ser mãe é muito fixe, mas ser tiá, ui que é tão bom!!!!
Mal posso esperar por ter de novo um bébé nos meus braços, no meu colo...
É que os meus já são grandes.... e um bébé....
Ai Filipe que ainda não nasceste e tudo o que desejo é cobrir-te de beijos, e cheirar-te naquela prega do pescoço, brincar com as tuas mãos pequeninas...
Ainda não nasceste e já te amo tanto!!!!!
És o primeiro primo direito dos meus "pirulezas cacauéte" (nome honrosamente inventado por mim, que tenho muito jeito para a coisa) e o meu primeiro sobrinho, e tudo o que quero é que venhas bem para este mundo louco, para esta família doida, e segurar-te no meu colo, cheirar-te, beijar-te.....
Ai que tiá é mesmo isto! Ainda não nasceste e já te amo, e tenho saudades de ti.
Dia 15 cá estarei à tua espera!!!
terça-feira, outubro 01, 2013
É que a vida começa a arrancar
e nada como conhecer uma voz perfeita, uma música, várias musicas que enchem a vida, a minha....
quinta-feira, setembro 19, 2013
Ventre e Coração
que ficam em nada, reduzidos à nanoparte de um átomo.
É evidente que os filhos têm que crescer, e ganhar asas mas para uma mãe é tão angustiante...
O J. foi para o 5º ano.
Mudou para uma escola grande. Muitos miúdos, salas e disciplinas, e professores e horários e livros e turma.
E o puto até que se tem aguentado.
Mas hoje.... Hoje o J. chorava no chuveiro, agarrado ao toalheiro.
Eu: "Que foi coração?"
J: "Tenho saudades da bibó"
E eu acalmeio-o e coloquei a foto da bibó na casa de banho para ele falar com ela.
Mas sabia que a dor era outra.
O J. (puto esperto e sensível) após o banho veio ter comigo à cozinha, e disse-me: "tou sempre sozinho mãmã, os outros meninos vão procurar as salas, ou estão com outros meninos, mas eu gosto de ir ao campo de futebol. O intervalo é para brincar, não é??. E fico sozinho, ninguém quer vir comigo. Às vezes vou dar uma volta para conhecer a escola. Sozinho."
E enquanto dizia isto segurava as lágrimas e o lábio tremia.
"E na sala mamã, sentei-me na fila da sempre, mas não está ninguém ao meu lado, porque as mesas são para um."
E o J. chorou.
E eu animei-o e expliquei que é a primeira semana, que nem todos são tão aventureiros como ele, que os lugares na sala agora são assim, que provavelmente para a semana, os seus colegas também já irão ver o futebol ou dar uma volta pela escola.
E passou.
O J. animou-se e cozinhou comigo o jantar.
Eu?
Eu abracei-o e cobri-o de beijos e xis até ele se enjoar de mim.
E a minha vontade era dizer-lhe.... sei lá ... a minha vontade era dizer à vida para abrandar, e me dar a varinha de condão que os protege de todas as dores.
Eu sei que não é assim. São etapas, crescer, dói, e antes ....
Mas quero lá saber de todas as explicações, mesmo das que encontro dentro de mim, e me fazem dizer todas as palavras optimistas.
Eu quero saber, porque me dilacera, é da dor do meu J. que chora no banho agarrado ao toalheiro, e que sozinho precisa do intervalo para brincar, e tem a coragem de sozinho, se aventurar numa escola que conhece há três dias.
És mesmo um puto do caraças! E eu sou mãe, e a tua dor, sentir que algo te dói no peito, é a minha maior dor, maior do que qualquer uma (e olha que tenho um doutoramento do cara...) que seja apenas em mim.
Bem que a minha mãe me avisou. A dor de um filho dói tanto...............
quinta-feira, setembro 05, 2013
Who?
"Who will cry for the little boy?
Lost and all alone.
Who will cry for the little boy?
Abandoned without his own?
Who will cry for the little boy?
He cried himself to sleep.
Who will cry for the little boy?
He never had for keeps.
Who will cry for the little boy?
He walked the burning sand
Who will cry for the little boy?
The boy inside the man.
Who will cry for the little boy?
Who knows well hurt and pain
Who will cry for the little boy?
He died again and again.
Who will cry for the little boy?
A good boy he tried to be
Who will cry for the little boy?
Who cries inside of me"
(Antwone Fisher)
Or the girl.... Who will cry...............
Lost and all alone.
Who will cry for the little boy?
Abandoned without his own?
Who will cry for the little boy?
He cried himself to sleep.
Who will cry for the little boy?
He never had for keeps.
Who will cry for the little boy?
He walked the burning sand
Who will cry for the little boy?
The boy inside the man.
Who will cry for the little boy?
Who knows well hurt and pain
Who will cry for the little boy?
He died again and again.
Who will cry for the little boy?
A good boy he tried to be
Who will cry for the little boy?
Who cries inside of me"
(Antwone Fisher)
Or the girl.... Who will cry...............
Para escrever merda
mais vale estar calada. Este blog está em modo pause, porque a autora está com imensa pena de si mesma, e tem todo o direito.
Há cinco rascunhos iniciados, mas nenhum completo, nenhum escrito em modo que valha a pena publicar.
Quando lhe passar o imenso vazio em que se encontra, talvez valha a pena voltar aqui.
quinta-feira, agosto 08, 2013
Este Blog
anda em modos Rua da Amargura (mais tarde explicarei convenientemente).
Por isso deixo-vos apenas uma música. Daquelas que para além de serem uma esquizofrenia da autora, pertencem à classe das mais belas de sempre.
Acontece que deste lado do hemisfério é mesmo Verão.
Por isso deixo-vos apenas uma música. Daquelas que para além de serem uma esquizofrenia da autora, pertencem à classe das mais belas de sempre.
Acontece que deste lado do hemisfério é mesmo Verão.
quarta-feira, julho 31, 2013
Ouvimo-la juntos
a primeira vez que a tocaram, e parece que ficou assim, em jeito de maldição. Um amor à turra e às massas mas k dizem eles que é para sempre, dizes tu também em uníssono.
E eu?....... eu apenas ouço, porque isso do "para sempre"está longe demais, e demasiadamente afastado da pele que há em mim.
terça-feira, julho 30, 2013
Dizem que é este o segredo
Nos amores perfeitos deve ser igual, equitativo. Sem medidas, sem comparações.
segunda-feira, julho 29, 2013
Franqueza
1. Qualidade de franco.
2. Sinceridade.
3. Generosidade; liberalidade; isenção."
Acho que caiu no esquecimento por falta de prática continuada e consistente.
Deve-se ter perdido ali, na Rua da Desculpa esfarrapada no cruzamento com o Beco da falta de tomates.
Hoje, já ninguém tira satisfações, já não se pergunta na tromba afinal o que é que se passou.
Não, isso era franqueza a mais e Deus nos livre de tal.
Hoje cumprem-se protocolos mais ou menos manhoso e definidos por membros de tribo com extrema falta de tomates ou então, mandam-se bocas no Facebook.
Mas afinal qual é o problema?
Andei a pensar nisto ontem à noite entre o "Sexo e a Cidade 2", limpeza do vomitado do J., chá, festinhas na barriga, e mais limpeza de vomitado - uma saga que durou até às 7 da matina.
O problema é que se arranja desculpa para tudo, e como se arranja desculpa para tudo, não se pode confrontar ninguém com o facto de ser uma besta, ou ter agido mal.
Não. Isso jamais.
Tudo tem sempre uma desculpa, e como tal não há culpados e porque não há culpados, não se confronta ninguém.
É a infância difícil, é a medicação (o Victan que caiu mal), é o transtorno porque a vida não corre.
Eu não digo que não são factos que estiveram na origem de comportamentos. O que eu afirmo, é que não são desculpas. Não servem para legitimar ter-se sido uma besta, ou ter-se traído, ou ser-se uma vaca que se mete com tudo o que mexe.
Não serve.
Porque problemas toda a gente tem, mas uma coisa é ter agido mal e afirmar "estive mal, fui uma besta, não devia ter feito ou dito, mas tens razão a culpa é minha", outra coisa é "coitadinha, é uma vaca porque teve uma infância dificil", ou "fui incorrecto, mas são muitos problemas nas minhas costas e estava muito sensível".
FODA-SE.
Custa assim tanto reconhecer a culpa, o erro, sem desculpas?
Custa assim tanto um sentido acto de contrição.
A mim não me custa nada. Faço merda, assumo. Tenho que pedir desculpas, peço, assumo se errei.
Por isso não me venham com conversas de merda e desculpas de merda que para esse peditório não dou.
No filme, e na minha modesta opinião, a Carrie foi uma vaca, mas teve-os no sítio para dizer a merda que tinha feito (ainda que tenha ali andado na desculpa esfarrapada do "ai que agora não queres sair e tal, e sem filhos e televisão no quarto..blac").
Mas também só nos filmes é que se faz uma merda como ela fez e ainda se recebe um diamante preto...
sábado, julho 27, 2013
sexta-feira, julho 26, 2013
quarta-feira, julho 24, 2013
Não há perdão
para as lágrimas, as minhas, que derramei, entalada, na primeira fila, junto à grade.
"Quando o amor se acabou
E o meu corpo esqueceu o caminho onde andou
Nos recantos do teu
E o luar se apagou
E a noite emudeceu
O frio fundo do céu
Foi descendo e ficou
Mas a mágoa não mora mais em mim
Já passou, desgastei, p'ra lá do fim
É preciso partir
É o preço do amor
P'ra voltar a viver
Já nem sinto o sabor
A suor e pavor
Do teu colo a ferver
Do teu sangue de flor
Já não quero saber.."
Da vingança, ou de como se serve.
Bem que sabia que se serve fria.
Mas não era mulher para isso. Tinha demasiado sangue na guelra, pavio curto.
Tinha pensado e visualizado aquela cena vezes sem conta.
Aliás, nos seus sonhos mais recônditos, até a música tocava
Nesse dia saiu de casa ( não era costume).Aperaltou-se e lá foi, ao bar onde sabia que ele parava.
A questão já não era confrontar. Era bater mesmo.
É certo que não media mais que 1,54 mts, mas quando se passava.... Bem, quando se passava nem dois metros a assustavam. Fosse pelo físico, fosse pela língua afiada, chegava para qualquer uma, ou qualquer um... ou pelo menos assim o achava, e com provas dadas pois nunca chegou a casa com nenhuma lambada sem resposta.
Ele e os amigos lá estavam (como seria de esperar) e ela, bem ... ela até desejaria que naquele dia lhes tivesse dado uma qualquer macacoa. Mas não deu.
Entrou em passo firme.
Não fosse a musica tão alta e ter-se-iam ouvido os seus tacões em jeito de Sergio Lione.
Dirigiu-se ao balcão. Cumprimentou os presentes conhecidos. Tomou café.
Sentiu os olhos nas suas costas.
Ouviu o sussurrar, os risinhos...
Pediu um fino.
Pegou no fino. Dirigiu-se à mesa onde ele se encontrava.
As meninas cumprimentaram, e os gajos foram (vá lá) reverentes (diz quem lá esteve que tinham um certo receio).
Mas nesse momento ela já tinha perdido as estribeiras.
Espetou-lhe com o fino nas bentas, e não tem ele se afastado tão depressa e levava com o copo também.
Dentro dela?? Nem um pedaço de medo, de rancor, de vergonha. Nada... Apenas pena...
Não lhe devia ter atirado com um fino, mas com uma grade.
Saiu...
Ainda vieram atrás no entusiasmo da coisa.
Quanto a ela?
Ninguém lhe pôs a mão, ninguém lhe dirigiu uma palavra ou pediu uma explicação.
Autoridade também é isto!
Saiu. Sorriu. Esqueceu.
terça-feira, julho 23, 2013
Nessa Rua ...
um dia perdi-me. Num dia de 2007, não me lembro qual, mas após Setembro, altura em que me mudei para Alfama.
Tinha vindo do Chiado, passei no Martim Moniz (zona de má fama, mas com óptimas lojas orientais) e já não sabia o caminho para casa.
Quer dizer, sabia, mas não me apetecia ir até ao Tejo ou à Sé para me encontrar novamente (isso de cartas hidrográficas e Deus na altura parecia-me informação a mais).
Perguntei a um senhor de idade, sentado num banco, afinal onde é que eu estava.
Claro que primeiro me disse: "a menina é do Porto não é?" Ao que respondi: " o sotaque não engana."
"A menina está na Rua do Capelão."
Nem queria acreditar.
Tinha-me perdido e encontrado naquela rua, na rua do fado que ouvi vezes sem conta, na rua do filme da Amália, na rua do fado que ouvia em casa dos meus avós, essa, onde agora já não se ouvia fado, só gemidos silencioso.
Perguntou-me: "afinal para onde quer ir?"
Respondi: " para a rua da suadade."
Respondeu: "triste sina a sua."
Eu disse: "é verdade. perco-me na rua do capelão. moro na rua da saudade, e o fado da sina pela Cidália Moreira foi o que mais ouvi na aparelhagem do meu avô."
Olhou-me e nada disse. Sorriu, com olhos tristes.
Decidi não ir para casa, fui para o Museu do Fado.
E chorei, sozinha, num daqueles corredores de luz e fado: "reza-te a sina nas linhas traçadas na palma da mão."
Pois reza, ainda hoje ouço murmurar....
sexta-feira, julho 12, 2013
NINU
Não sei muito bem se foste o meu primeiro amor ou o terceiro, mas sei que és um amor que trago dentro de mim, desde que me lembro como gente.
Fui eu que te dei este nome.
Ficaste Ninu, porque não sabia dizer menino.
Foste o meu único mano durante oito anos, até nascer a nossa ptézinha que é agora a minha ustosinha (sou gaja de imaginação profícua, sobretudo para dar nomes), ou serei eu a dela (hoje já não sei quem toma conta de quem).....
Hoje, estes dias, ao ver-te, coma tua mulher, com o filho que é dela, e com o F. que ainda traz na barriga, sou a irmã, cunhada e tia mais orgulhosa do mundo!
És e tornaste-te um gajo do best!
Adoro ver o vosso carinho, adoro os nossos abraços de manos, adoro todos em minha casa, adoro a Napalai e o Benz, adoro tudo!
Adoro ter-vos todos aqui. Tão meus. Tão perto. Tão nossos.
Mas deixa-me falar-te de nós.
Para mim, como eu nos sinto, somos um. Crescemos como um. Tu, eu, Xuxu, Ninu, estávamos sempre juntos, sempre um só, sempre o rock e a amiga, inseparáveis....
Lembras-te de nós? Claro que sim. Lembras-te da minha trinca nas costas e da martelada que me deste?
Das nossas brincadeiras? Do brother Numpsey, dos drumbuies, das anedotas copos e risadas?
Eu sei que sim.
Mas sabes do que me lembro mais?
Da nossa cumplicidade. Não é esta que agora aparece nas revistas cor de rosa de como X e Y são muito cúmplices e passado uma semana "já foste".
Da nossa cumplicidade. Não é esta que agora aparece nas revistas cor de rosa de como X e Y são muito cúmplices e passado uma semana "já foste".
Mas a nossa de irmãos, que se escondem e se revelam na exacta medida do que não tendo sido combinado parece ajustado a determinada situação.
A mãe nunca nos arrancou nenhuma queixa, nunca nos apanhou em falso - e se sabe tirar nabos da púcara.
Mas nós... Sempre falámos com um olhar...
Hoje, juntos, adultos, somos .... somos mais que a soma de todos nós, porque somos um presente vivido, um passado já escrito e um futuro de esperança no que virá, que seja o que for, será ou a felicidade presente ou a esperança na felicidade em que se acredita.
Adição de passado, presente e futuro, multiplicado por um amor que está em nós (e não apenas onde estamos), e cujo resultado será inevitavelmente IRMÃOS (na verdadeira e mais completa acepção da palavra)!
terça-feira, julho 09, 2013
É mais ou menos isto
se bem que a primeira parte não é inteiramente verdade (sempre me estive nas tintas), mas a última é definitivamente o meu modo presente.
quarta-feira, julho 03, 2013
Hoje somos assim!
Hoje estamos todos, ou quase todos, apenas não estão os que apenas habitam dentro de nós.
Hoje somos todos, em família. Uma grande e complexa familia. Mãe, companheiro, filho do companheiro, três filhos da mãe (LOL), nora da mãe, 2 netos da mãe, um nascituro neto da mãe, e o filho da nora da mãe, sendo que eu não sou a mãe mas pertenço aos filhos da mãe.
Hoje foi um dia feliz, à nossa maneira.
A foto supra é apenas porque nós somos muito como os membros daquela familia (mas nas reuniões não se bebe sumo de laranja, tal como na série também não se bebia), apenas não tão ricos, mas os ingredientes estão quase todos lá.
O que interessa é que hoje, e nunca antes, estávamos todos. Com risos, e abraços e e beijos e mais beijos, a falar alto, em português, inglês e tailandês, com traduções e mais risos.
Hoje somos uma familia. Grande, internacional, misturada.
Mas somos familia.
Soma de nós.
Unos.
quinta-feira, junho 27, 2013
Nota esquizofrénica #3
Ora, hoje decidi arrumar a despensa e cheguei às seguintes conclusões:
1ª - quando está desarrumada acho que não tenho tupperwares suficientes, depois de arrumada acho que tenho:
2ª - os tupperwares são das piores maldições de uma despensa, porque ou sobram os ditos ou sobram as tampas. Desta vez correu bem. Só sobraram 3 tampas que não faço a mínima de a quais pertencem;
3ª - tenho a mania que sou pasteleira. O item que mais abunda na minha despensa é farinha. Encontrei exactamente 8Kg.
Agora que está arrumada tá linda linda!
Mãe
E procurei imagens, e musicas, e andei entre Charles Aznavour, e The Communards, e Elis Regina e Bee Gees, e Beatles, e Elvis, mas são pequenos, são uma parte.
Imagem para te definir?
O universo.
Mas dizem que está sempre em expansão, não há uma fotografia do todo, ninguém o viu.
É como tu. Um infinito pulsar. Sem inicio. Sem fim.
Um bater de coração que se expande e cresce e evolui e não termina....nunca...
Este post é para ti, que não o lerás sozinha porque os computadores e a net te aborrecem, mas que eu ou a A. te leremos.
Este post é para ti, porque sempre me irritaram as séries em que nunca se conhecem os pais das personagens. E se eu sou personagem....
Tu és indescritível. E eu poderia andar aqui de adjectivo em adjectivo e com superlativos sintéticos, mas nunca chegaria a um milímetro do que tu és.
És de uma outra casta, envelhecida em cascas de um amor tão infinito que quando falam de mãe deviam unicamente dizer o teu nome.
Tu és a definição da palavra mãe.
Até acho que no teu BI em vez do nº devia ter unicamente "mãe", porque honras a palavra, a definição e todo o número de mães que existiram, existem ou irão existir.
No outro dia o J. apresentou-se como: "eu sou o filho da minha mãe".
É assim que teria todo o orgulho em me apresentar, "eu sou a filha mais velha da minha mãe!".
Porque a minha mãe é um universo de tudo o que é amor sustentado, amor infinito, educação, abnegação, principios, responsabilidade, compromisso, principio e fim....
A minha mãe é uma Senhora. Sabe onde está, sabe o que é, e sobretudo sabe educar com amor.
A minha mãe é um Sol, porque dela imana a luz que todos os dias me fez florescer.
A minha mãe é um poço sem fundo de amor, que me ama quando menos mereço, porque é quando mais preciso.
A minha mãe?
A minha mãe é um sem fim de emoções positivas e palavras duras quando tenho que as ouvir para voltar ao trilho.
A minha mãe é a melodia mais perfeita com o poema mais sentido...Esse, que nem o Jobim soube escrever.
A minha mãe é o adjectivo por inventar.
A minha mãe? Lamento informar todos os demais filhos que não são meus irmãos, mas a minha mãe é sem dúvida a definição completa mas inacabada, a musica perfeita por inventar, que mais perfeitamente honrar a palavra MÃE!
Única.
Minha.
quarta-feira, junho 26, 2013
E parece que alguém me percebe...
“ (...)Gostar de ti mas não
gostar de estar com os teus amigos não é amor. É controlo. E é errado. O
isolamento social é terrível. Continuar a telefonar-te insistentemente depois
de tu teres dito que queres acabar a relação, ou encher-te o telemóvel com
mensagens a pregar o amor eterno, não significa que ele esteja a sofrer muito.
Significa, sim, uma frustração em lidar com a rejeição. E se pensares em voltar
para ele, pensa que da próxima vez que isso acontecer ele vai telefonar-te mais
vezes. E enviar-te mais mensagens.
Guardares estas coisas para
ti não é um sintoma da tua timidez. Não quer dizer que sejas reservada. É uma
estratégia de defesa tua. E um pouco de vergonha, à mistura, não é? E que tal
partilhares isso? Ficarias espantada com a quantidade de amigas tuas que passam
por situações semelhantes.”
In Diário de Noticias, by Paulo Farinha, title "o teu namorado de 16 anos não é nervoso, é uma besta"
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