Ora cá em casa temos uma árvore bem tradicional. É assim que gosto. Nada de árvores brancas ou rosa fuchia, ou pretas, mas uma árvore bem tradicional, cheia de luzes, bolas de diversas cores, sinos, estrelas, bonecos de madeira, tudo a que temos direito! Mas sem luzes com musiquetas irritantes e que quase nos levam ao Magalhães Lemos.
É Natal, o mundo não acabou (pelo menos a terra não explodiu, o que não significa que pequenos mundos não tenham acabado), e estamos todos por aqui.
Este será um Natal diferente. Não vai haver prendas, pelo menos da minha parte. Não há dinheiro.
Podia fazer aqui uma série de dissertações sobre como a falta de dinheiro me fez ser criativa e oferecer presépios com rolos de papel higiénico, ou como passei a última semana a fazer compotas e capinhas para os frascos, mas seria a mais pura mentira. Tenho passado o tempo com o mais profundo sentimento de roubo, injustiça, falta, dúvida, fim, enfim com todo o conjunto de sentimento pouco honrosos.
Por isso BOM NATAL, mas para mim este ano não há Natal, até porque os miúdos não vão estar comigo e como tal 2012 é para mim um ano sem Natal.