quinta-feira, julho 26, 2012

A descoberta encanta *


Sou apaixonada por música. Sempre serei.
Há um misto de elevação e transcendência em determinadas músicas.
 O gosto pela música foi-me incutido pela minha mãe, que sempre nos deu música para ouvir, explicou o género musical, que grupo, quando tinha surgido, e tenho saudades das tardes ou manhãs (não me lembro) a ouvir o Top+ ou as terças de madrugada (???) a ver um programa fora de horas que, penso eu, era o Viva Música.
Género musical preferido: BOSSA NOVA!
Sem dúvida nenhuma. Música simples, poesia perfeita, calor e lágrima.
Second favourite: Soul.
E é para mim um enorme prazer, que ás vezes até me pergunto o porquê de ficar tão feliz, quando descubro um novo cantor, uma nova música.
E adorei esta descoberta/encontro do músico Michael Kiwanuka.
 Música deliciosa, voz profunda, harmonia musical, misto de antigo e novo. Em suma, perfeito!
Dizem que é o novo Otis Reding.
Sempre me irritou este do "é o novo não sei quê" "é a nova não sei que mais", como se já ninguém fosse apenas o que é, e tudo se resumisse a reinvenções de tudo o que já foi inventado.
Faz lembrar Otis Reding? Faz. É um novo Otis Reding? Não. Chama-se Michael Kiwanuka, canta divinalmente, tem música e letra numa voz simples mas única, sem grandes pretensões orquestrais, mas com uma simplicidade que lhe confere a subtileza de fazendo lembrar algo, ser único.
E isto é para mim uma grande felicidade, um novo cantor, com um novo som. E isto encanta-me!

terça-feira, julho 24, 2012

Do que me desencanta #1

"Pensa o que quiseres", merda de frase que diz tudo e não diz nada. Conhecendo-te sei que significa que tenho razão na minha afirmação anterior à tua frase. Claro que penso o que quiser, assim o determina a minha maneira de ser, e vá lá que a CRP ( que já não é o que era) também permite que o faça. Sabes o que queira? Não, não era o euro-milhões, e muito menos a frase que o euro-milhões já me saiu duas vezes. Queria, quero, não encontrar os teus rastos, sim os teus rastos. Os teus rastos de insinuações, meias palavras, meias frases, icones animados, likes e toda a parafernália de "ceninhas" que dominam as redes sociais. Queria-te saber só meu, queria-te como o amor que eu imaginei e que eu mereço. Queria que parasses com essas merdas, com essa tua insegurança e carência que te faz como és, como se ser escorpião fosse desculpa para tudo. Queria saber que a nossa história é só nossa, mas lá vou encontrando os rastos das outras histórias, nem que não o sejam, nem que sejam apenas nada, mas são um nada que incomoda. Queria ser eu mais forte do que sou, para te espetar com todas no focinho e te demonstrar o que perdes. Quero, no fundo quero-te, mas como eu quero, como deve ser, e sabes o que me desencanta? Saber, que vai haver repetições, que eu vou saber, que eu vou desculpar, e saber/não saber o que isso significia.