Sou apaixonada por música. Sempre serei.
Há um misto de elevação e transcendência em determinadas músicas.
O gosto pela música foi-me incutido pela minha mãe, que sempre nos deu música para ouvir, explicou o género musical, que grupo, quando tinha surgido, e tenho saudades das tardes ou manhãs (não me lembro) a ouvir o Top+ ou as terças de madrugada (???) a ver um programa fora de horas que, penso eu, era o Viva Música.
Género musical preferido: BOSSA NOVA!
Sem dúvida nenhuma. Música simples, poesia perfeita, calor e lágrima.
Second favourite: Soul.
E é para mim um enorme prazer, que ás vezes até me pergunto o porquê de ficar tão feliz, quando descubro um novo cantor, uma nova música.
E adorei esta descoberta/encontro do músico Michael Kiwanuka.
Música deliciosa, voz profunda, harmonia musical, misto de antigo e novo. Em suma, perfeito!
Dizem que é o novo Otis Reding.
Sempre me irritou este do "é o novo não sei quê" "é a nova não sei que mais", como se já ninguém fosse apenas o que é, e tudo se resumisse a reinvenções de tudo o que já foi inventado.
Faz lembrar Otis Reding? Faz. É um novo Otis Reding? Não. Chama-se Michael Kiwanuka, canta divinalmente, tem música e letra numa voz simples mas única, sem grandes pretensões orquestrais, mas com uma simplicidade que lhe confere a subtileza de fazendo lembrar algo, ser único.
E isto é para mim uma grande felicidade, um novo cantor, com um novo som. E isto encanta-me!