que são afinal a soma de todas as noites e todos os dias.
São as noites em que lembramos um passado, que é afinal um presente, porque ainda lembramos com saudade e lágrimas, todas as letras de todas as músicas de um concerto completo.
Foi um concerto único! Nunca antes ou depois houve concerto igual.
E nós, e eu, sei o concerto de fio a pavio. Todas as músicas, todas as pausas.
A cassete rodou e rodou, e chegou até a ser música de boas vindas.
O Paulo, o Carlos e o Fernando, eram lá por casa, membros da família. Acho que se hoje os encontrasse, inevitavelmente os trataria por tu, e depois viria a vergonha, mas aquela seria a reacção primeira.
Assim, aqui fica um bocado deles, que é um bocado de mim (acho até que o melhor bocado de mim, do tempo em que ainda não se conheceu o desencanto, e tudo é amor e esperança e uma imensa confiança no que virá), porque respeito os poemas e as músicas, e as amorosas memórias de carros a chegar, música a tocar, cheiros de amor e risos, muitos risos de felicidade pura. "Nas (vossas) mãos repousa a minha vida (...)"
Obrigada. São parte da minha a história, de um dos melhores capítulos.
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