terça-feira, outubro 23, 2012

Cancel your acount

Ora, e após anos de FB cancelei a conta.
Deixemo-nos de razões elevadas, intelectuais e merdosas, porque a verdade é uma só, cancelei a conta porque esta merda das redes sociais, estava a dar-me cabo da vida.
Não, não fui clonada, não fui vitima de ciberbullying, apenas me tornei demasiadamente atenta ao que se passava no FB.
E desengane-se quem pense que eram os grandes acontecimentos, vídeos, etc, eram mesmo as coisas do C.
Eu estou doente, não estou a brincar.
Mas isto de conhecer o mural do meu namorado à exaustão, todas as publicações, likes e comentários não só no mural dele, mas também os por ele efectuados noutros murais, é de gente doida, doente, como eu.
Era doentio. Aliás não era, é.
É evidente que não estou a eliminar o problema, estou apenas a eliminar uma das manifestações do problema.
O problema é claramente o meu ciúme doentio. Mas eu ainda não estou convencida de que esse seja realmente o problema.
Francamente, que necessidade existe de andar a ver álbuns das fotos e perfis, sempre das mesmas gajinhas, que por acaso até são colegas de trabalho, e que por acaso até foram alvo do nosso interesse (quanto ao presente também achamos que sim, ainda que o interesse seja outro), a sério, expliquem-me!
Eu tenho a mania de medir os outros pelas minhas medidas, e por isso francamente não entendo.
Eu quero lá saber se fulano passou férias em Esposende, ou foi com os amigos ao Pacha.
A sério, eu quero lá saber.
Acho que não tem interesse. Logo se tal facto desinteressante e inócuo motiva uma visita ao perfil, então tem que haver algum interesse.
Estão a perceber a minha lógica?
Se calhar não.
Bem, reduzindo a minha lógica ao minimamente explicável resume-se a: não percebo o interesse no fútil ou vulgar, logo se motiva a visita, algum interesse tem que haver.
E aqui chegados estamos perto do cerne do problema.
Qual é o interesse? E havendo, seja ele qual for, porque é que se nega?
Expliquem-me vá lá.
O que eu queria mesmo era perceber, porque eu não perceber dá cabo de mim, Expliquem-me como se eu fosse normal, respondam ao que pergunto de forma franca, e sem inícios de frase tipo "tu sabes tudo" ou "sei lá", porque dá-me vontade de ir ao focinho e partir as perninhas.
E é isto, ou quase que é isto.

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